Morfotipos: são diferentes fenótipos de uma espécie dentro de uma população de animais. Classificar diferentes morphs em grupos é útil para identificar como as interações podem ocorrer e também para ajudar iniciantes a aprender onde observar para identificar o morph ou o traço.
Também queremos abordar como frequentemente vemos termos sendo usados de forma incorreta para descrever traços no hobby. Além disso, estamos adicionando algumas novas formas de usar a terminologia genética para descrever diferentes interações entre múltiplos traços quando eles não são alélicos.
Genótipo vs Fenótipo :Genótipo e Fenótipo são conceitos semelhantes, mas descrevem a diferença entre o que vemos com os olhos para identificar um traço (fenótipo) e a informação genética do traço que está no alelo (genótipo). Grande parte desta terminologia será usada mais adiante para montar o quebra-cabeça e explicar as interações entre traços ao descrever os morphs.
Quando falamos em Genotipagem, estamos descrevendo as interações recessivas e dominantes entre os traços Het e Hzg. Usamos essas informações em quadros de Punnett para prever as porcentagens de fenótipos que podem ser produzidos. Para isso, utilizamos abreviações com 1–3 letras para traços individuais; letras maiúsculas e minúsculas indicam se o traço é dominante ou recessivo em relação ao alelo pareado.
Fenótipos: são a representação visual dos genótipos. Usamos dominância incompleta, codominância e dominância para descrever a interação entre o par, dependendo de como o fenótipo se apresenta. No caso de traços não alélicos, agrupamos o fenótipo sob o termo epistasia, porque múltiplos traços contribuem para a aparência ou “pintura” do animal.
Isso nos deixa com uma palavra para descrever duas interações diferentes, mas semelhantes:
- Recessivo → comportamento de um traço Het mascarado pelo alelo dominante.
- Epistasia → resultado visual quando há múltiplos traços presentes, criando uma mistura que forma um novo fenótipo.
É aqui que frases como “se comporta como” ou “age como” se tornam úteis para explicar o que acontece no corpo do animal. Isso é especialmente importante quando descrevemos morphs combinados. Essa linguagem vem se tornando cada vez mais essencial à medida que surgem morphs com 3–8 combinações genéticas, produzindo alguns dos animais mais únicos já vistos.