A ideia de ter um pet não convencional, como répteis, aves silvestres ou pequenos mamíferos exóticos, ainda é cercada por desinformação.

Por conta de notícias sensacionalistas ou falta de acesso a fontes confiáveis, diversos mitos acabam sendo perpetuados. Como resultado, muitas pessoas deixam de viver uma experiência incrível por puro receio.

Neste artigo, desmistificamos 5 das ideias mais equivocadas que ainda circulam por aí. Prepare-se para mudar de opinião!

1. Todos os pets não convencionais são ilegais

Esse é, sem dúvida, o mito mais comum , e também o mais perigoso.

A verdade é que diversas espécies são legalmente permitidas no Brasil, desde que adquiridas por meio de criadores licenciados e com a documentação correta.

  • Os Órgãos Ambientais Estaduais e o IBAMA regulam a criação e o comércio;
  • A legalidade está na origem do animal, não na espécie em si;
  • O Mercado Morph trabalha apenas com criadores 100% legais.

Portanto, sim: você pode ter um pet não convencional dentro da lei, se seguir os passos certos.

2. Esses animais são perigosos ou agressivos

Muita gente associa pets não convencionais, como serpentes ou lagartos, a animais selvagens e perigosos.

No entanto, o comportamento depende muito mais do manejo correto e do ambiente do que da espécie em si.

  • A maioria é dócil, tranquila e de fácil adaptação;
  • Um cão mal treinado pode representar mais risco do que uma jiboia bem cuidada;
  • Conhecimento e responsabilidade transformam qualquer relação.

A agressividade, em geral, nasce da falta de preparo do tutor, não da natureza do animal.

3. É impossível encontrar veterinários para esses pets

Esse mito persiste, mas está cada vez mais distante da realidade.

Hoje, o número de profissionais especializados em fauna silvestre vem crescendo em todo o país.

  • Clínicas específicas já atendem exclusivamente pets não convencionais;
  • O ideal é pesquisar antes da aquisição e manter o acompanhamento preventivo;
  • O suporte técnico já é acessível em muitas regiões.

Com planejamento, o tutor encontra atendimento adequado sem grandes dificuldades.

4. Eles não se apegam aos tutores

Quem afirma isso provavelmente nunca conviveu com um desses pets.

Embora demonstrem afeto de maneira diferente, muitos animais não convencionais desenvolvem laços reais com seus cuidadores.

  • Cacatuas e papagaios reconhecem vozes, nomes e interagem ativamente;
  • Répteis demonstram conforto e até preferências por pessoas;
  • Cada espécie tem sua linguagem, basta aprender a interpretá-la.

O vínculo pode ser discreto, mas é profundo e duradouro.

5. É muito caro ou difícil cuidar deles

É claro que alguns animais exigem infraestrutura específica, como lâmpadas UVB ou alimentação diferenciada. Ainda assim, isso não significa que são inviáveis.

  • Existem espécies de baixa manutenção, como geckos, jabutis e roedores;
  • Muitos tutores relatam gastos menores do que com cães ou gatos;
  • Com o manejo certo, a rotina se torna leve e prática.

Além disso, os cuidados são mais previsíveis e espaçados, especialmente em répteis e anfíbios.


Informação é o antídoto para o preconceito

Pets não convencionais ainda enfrentam resistência por conta de mitos que não refletem a realidade. Felizmente, com educação, orientação técnica e canais seguros de aquisição, é totalmente possível viver essa experiência com tranquilidade.

Se você ainda tinha dúvidas, agora tem informação para tomar decisões com consciência. E se quiser dar o próximo passo, conte com o Mercado Morph, uma plataforma pensada para descomplicar a posse legal e responsável de pets únicos.