Adquirir um pet não convencional com segurança e legalidade, como uma ave silvestre, réptil ou mamífero diferente do comum, é uma decisão que exige atenção total à segurança, à saúde do animal e, principalmente, à legalidade.

Ainda hoje, muitas pessoas desconhecem os trâmites para essa aquisição e, por isso, acabam correndo riscos desnecessários, inclusive legais, e ainda colocam em risco o meio ambiente. Para evitar esses problemas, elaboramos um passo a passo claro e confiável para você seguir com tranquilidade.

Entendendo a posse legal no Brasil

Antes de tudo, é essencial compreender que nem todo animal não convencional pode ser mantido como pet. A legislação ambiental brasileira é bastante rigorosa e estabelece uma lista de espécies permitidas, além disso também tem critérios para criadores e compradores.

A boa notícia é: sim, é possível ter um pet não convencional de forma totalmente legal. No entanto, isso exige atenção aos detalhes e ao cumprimento de normas específicas.

Passo a passo para adquirir um pet não convencional legalizado

1. Verifique se a espécie é permitida por lei

O primeiro passo é verificar se o animal desejado pode, de fato, ser mantido em ambiente doméstico.

  • Consulte listas oficiais dos Órgãos Ambientais Estaduais e do IBAMA.
  • Não adquira espécies sem autorização de criação comercial.

Essa verificação inicial evita frustrações e, principalmente, riscos legais no futuro.

2. Escolha um criador licenciado

A procedência do animal determina sua legalidade. Animais vendidos sem origem legal são considerados frutos do tráfico, bem como caracteriza crime ambiental e ameaça o equilíbrio ecológico.

  • O criador deve possuir registro no órgão ambiental estadual e/ou no IBAMA.
  • Solicite documentos como Autorização de Manejo de Fauna, Licença de Operação e Certificado de Regularidade.

Garantir essas informações é essencial para uma compra segura.

3. Solicite a documentação do animal

Todo pet não convencional legalizado deve ser entregue com:

  • Nota fiscal da compra;
  • Certificado de origem (quando exigido);
  • Anilha ou microchip de identificação (também quando exigido).

Esses documentos comprovam a origem legal do animal, autorizam seu transporte e garantem a posse legal em domicílio.

4. Avalie se você tem estrutura para receber o animal

A posse responsável começa com planejamento, então antes da adoção, verifique:

  • Se há espaço adequado para a espécie;
  • Condições de temperatura, iluminação e umidade;
  • A alimentação ideal;
  • A necessidade de barreiras de contenção (especialmente no caso de répteis).

Com esses cuidados, o bem-estar do animal será preservado desde o início.

5. Confirme se há suporte veterinário na sua região

Algumas espécies exigem acompanhamento veterinário frequente. Portanto:

  • Pesquise por profissionais especializados em fauna silvestre na sua região;
  • Agende uma consulta preventiva antes mesmo da chegada do animal;
  • Solicite orientações específicas sobre o manejo da espécie.

Onde encontrar um criador confiável?

O Mercado Morph realiza uma curadoria criteriosa de criadores, assegura que todas as transações aconteçam com a documentação em dia, e fiscaliza boas práticas de criação.

Além disso, a plataforma oferece ao tutor acesso a alimentação adequada, acessórios específicos e suporte técnico especializado — tudo em um só lugar.

Quais cuidados tomar após a compra?

Após a aquisição, a responsabilidade continua. Para garantir uma posse consciente e legal:

  • Guarde todos os documentos do animal;
  • Não permita a reprodução sem autorização legal;
  • Mantenha o ambiente limpo, seguro e adaptado;
  • Leve o animal a consultas veterinárias com regularidade.

Conclusão

Ter um pet não convencional pode ser uma experiência incrível, desde que seja feita com consciência e respeito à legislação. Seguindo esse passo a passo, você garante uma compra legal, protege a fauna brasileira, evita riscos jurídicos e oferece ao seu novo companheiro uma vida saudável e segura.

E o mais importante: você se torna parte ativa da transformação do setor, provando que é possível ter um pet diferente sem abrir mão da responsabilidade.